Recentemente o WannaCry ficou famoso como o vírus que protagonizou uma das maiores ondas de ataques virtuais que o mundo já viu.
O ataque em escala mundial aconteceu em 12 de maio e deixou especialistas em segurança digital em alerta máximo.
O WannaCry é um vírus do tipo ransomware, ou seja, realiza um ataque no qual bloqueia os dados do usuário e os invasores exigem o pagamento de um resgate para a liberação dos arquivos, que ficam criptografados como se fossem “reféns”.
O que especialistas acreditam que esse tipo de “sequestro cibernético” deve acontecer novamente, e talvez, ainda maior.
No ataque de maio, foram registrados mais de 200 mil vítimas, em mais de 150 países. Isso inclui computadores pessoais, de empresas, hospitais e instituições públicas. Uma das fábricas de veículos da Renault, na França, por exemplo, teve de interromper a produção em uma de suas unidades devido ao vírus, o que resultou em um prejuízo de milhares de dólares, mesmo que pelo pouco tempo da interrupção das atividades. Chamou atenção também os ataques a hospitais na Espanha e Reino Unido, principalmente pelo risco às vidas dos pacientes que a perda de informações poderia causar.
O número de ataques ransomware vem crescendo ano a ano. Entre abril de 2015 e abril de 2016, foram cinco vezes mais invasões do que o mesmo período de 2014 para 2015: 718 mil, segundo autoridades da Europol (Polícia Europeia).
Tanto usuários comuns quanto empresas estão sendo orientadas a se proteger da melhor forma.
Segurança digital nunca foi tão importante quanto agora, e é fundamental tomar medidas preventivas como o uso de softwares originais e sempre atualizados, o mesmo para antivírus, a realização constante de backup e trabalhar a educação das equipes para sempre evitarem e-mails e links suspeitos, seja por e-mail seja por aplicativos de comunicação instantânea como Skype e Whatsapp.
Gostaria de saber mais sobre segurança digital? Acesse nosso material clicando aqui.