No mundo da segurança digital, especialmente quando se fala em backup corporativo na nuvem, é comum destacar características técnicas do serviço, a tecnologia do servidor, as qualidades do datacenter, o sistema de criptografia e por aí vai. E vale ressaltar, essas informações são muito importantes para uma tomada de decisão de qual fornecedor de backup escolher.

Porém muitos gestores por motivos diversos acabam protelando a decisão de contratar um serviço de backup e pode ser que durante esse intervalo de decisão a empresa sofra um dos três mais graves incidentes em termos de segurança de dados:

1) A empresa sofre um ataque ransomware, e por não ter um backup corporativo, acaba tendo que pagar o sequestro exigido pelos hackers;

2) A empresa sofre um furto/roubo do servidor e os dados vão embora, não podendo ser recuperados, e;

3) O servidor de dados sofre uma pane grave, levando à perda das informações.

Em geral, muitos artigos sobre segurança de dados e backups falam “genericamente” das consequências de uma perda de dados ocasionada por um dos três motivos mostrados acima, ou mesmo algum motivo diferente, porém, se colocarmos na “ponta do lápiso custo real da perda dos dados de uma empresa, bastaria para o empresário, diretor ou profissional de TI tomar a decisão pela escolha de um bom serviço de backup orporativo?

Acreditamos que sim!

O backup corporativo vs sequestro de dados

Vejamos como exemplo, uma empresa pequena, que fature cerca de 5 milhões por ano com um lucro de R$ 500 mil.

Podemos considerar que essa empresa abra aos sábados, então, nosso cálculo levará em conta cerca de 303 dias úteis por ano.

Comecemos analisando o motivo 1: sequestro de dados, também conhecido como ransomware. A partir do momento em que a empresa “é notificada” pelos sequestradores, passando pelo processo de compra de uma moeda virtual (geralmente bitcoins), a efetivação do pagamento, a obtenção da senha, até finalmente o desbloqueio (descriptografia) dos dados, podem se passar 2 ou 3 dias.

Vamos pegar “por baixo” 2 dias em que a empresa teve suas atividades paralisadas, isso dá em faturamento uma perda de R$ 33.003,30 e em lucro, perda de R$ 3.300,33, fora o valor do resgate efetivamente pago que pode ser de R$ 5 mil, R$ 10 mil ou mais, além é claro do transtorno gerado no atendimento aos clientes.

Observação: Há duas outras informações assustadoras que temos que lhe falar sobre o ransomware: 1) Cerca de 20% das empresas não conseguem recuperar as informações, pois mesmo pagando o sequestro, falhas no processo de descriptografia causam o corrompimento permanente dos dados e 2) Uma parte considerável das empresas atacadas sofre um novo sequestro em até 60 dias (ou sejam, correm o risco de pagar um novo sequestro em pouco tempo).

O backup corporativo vs roubo de servidor

Agora analisando o motivo 2, a empresa sofreu um furto ou roubo do servidor de dados e toda a informação sensível da empresa vai embora com ele. Essa é uma das situações mais dramáticas, pois o criminoso não estava em busca dos dados e sim de revender o equipamento no mercado paralelo, de modo que o HD com certeza vai ser formatado pelo receptador.

A menos que a empresa consiga reaver rapidamente o equipamento, a chance de recuperar as informações é praticamente nula e a conta do prejuízo é assustadora.

Até comprar um novo equipamento, reinstalar o software de gestão, fazer as parametrizações, comprar um novo certificado digital e começar a digitar cadastros manualmente a empresa pode ficar facilmente 7 dias paralisada, então fazendo uma conta rápida, em termos de faturamento isso significa uma perda de R$ 115.511,00 e em termos de lucro, igual a R$ 11.551,00.

Observação 1: A empresa vai ter um gasto considerável com a compra de um novo servidor, aquisição de um novo certificado digital, licenças de sistemas operacionais e outros softwares essenciais, além do custo de reimplantação do software de gestão e uma dor de cabeça monstruosa com a recadastramento de produtos, cadastros de clientes, etc.

Observação 2: Um prejuízo que nem pode ser medido é também o desgaste que vai ser gerado no relacionamento com os clientes, pois em 7 dias muitas vendas e entregas deixarão de ser feitas, sem contar o histórico de crédito e todas as demais informações de relacionamento que a empresa tinha e que foram perdidos.

Observação 3: Nem sequer mencionamos outros registros da empresa como planilhas, projetos, contratos, mapas, fotografias e outras informações que não são facilmente recuperáveis.

O backup corporativo vs panes de equipamentos

E por fim analisando o motivo 3, uma pane grave que afete o servidor, pode ser desde a queima de uma placa mãe até um dano mais sério no HD, certamente vai gerar um transtorno que levará a uma paralisação de 1 a 2 dias nos casos mais simples (queima de placa) até vários dias se for um dano no HD.

Existem hoje no país laboratórios de recuperação de dados em HD´s cuja tecnologia é de última geração, mas é um serviço demorado, pois é necessário enviar o HD por correio, aguardar o diagnóstico, pagar pela extração e aguardar a recuperação (Que dependendo do volume de dados terá que ser feito pelo envio de um DVD pelo correio).

Ou seja, a paralisação pela pane do servidor entra na galeria do prejuízo que pode passar facilmente dos 6 ou 7 mil reais dependendo da gravidade e do volume de dados envolvido.

Prejuízos diretos e indiretos gerados pela falta um backup corporativo

Fica evidente pelos exemplos apresentados que em todas as situações uma empresa, mesmo de pequeno porte como a usada em nosso exemplo, vai sofrer um prejuízo considerável, e a perda vai além do plano meramente financeiro (faturamento ou lucro).

Há um incontestável desgaste psicológico e de imagem, para a empresa, e seus gestores.

O desgaste psicológico acontecerá porque não existe nada pior para uma empresa do que ter suas atividades paralisadas, o que consequentemente mexerá com o emocional da direção e da equipe, que vai ter que improvisar para atender os clientes e tocar as operações “no escuro” e ainda ter que paralelamente resolver o problema.

O desgaste de imagem acontecerá (e podemos arriscar que esse é pior que o prejuízo em si) pois deixará clientes furiosos e consequentemente num mundo hiperconectado, essa insatisfação correrá rapidamente pelas redes sociais da vida, expondo as falhas da empresa.

Como evitar situações como estas e porque um backup corporativo pode ajudar?

Uma solução de backup corporativo na nuvem é a chave para reduzir consideravelmente ou mesmo desaparecer com esses e outros riscos de segurança da informação.

O backup na nuvem para empresas é uma ferramenta madura, segura, que automatiza o processo de backup, colocando os dados corporativos num ambiente protegido fora da empresa e que cuja recuperação dos dados ocorre num tempo muitíssimo menor, sem contar que seu custo-benefício hoje é acessível a empresas de todos os portes e segmentos de atuação.

Empresários, diretores ou profissionais de TI devem levar em consideração o backup corporativo na nuvem na sua estratégia de segurança digital, a saúde financeira das empresas agradece.

Quer saber mais sobre backup na nuvem para empresas? Fale com nosso time de especialistas.

1 comentário em “<span id="titleiswpReadMe_261">Quais prejuízos uma empresa pode ter pela falta de um backup corporativo eficiente?</span>”

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