Imagem de capa nas cores branco, azul e rosa, sobre Bloco K, o que é, como funciona e para que serve?

A crescente implementação de soluções tecnológicas tem produzido impactos mais do que positivos a diversas tarefas burocráticas que antes só conseguiam ser desempenhadas de maneira manual. O Bloco K aparece enquanto uma das soluções apresentadas, já que atualiza e torna virtual o Livro Registro de Produção e Estoque, também conhecido como RCPE.

Para entender mais a fundo essa competência, seu funcionamento, quais empresas são obrigadas a implementá-lo e mais, continue a seguir e confira com o blog da Unimake!

O que é o Bloco K?

O Bloco K surge como uma atualização do Registro de Controle da Produção e do Estoque, cujo objetivo é reunir as informações relacionadas aos itens que entraram e saíram, assim como o volume de estoque de determinada empresa.

Seu envio é realizado mensalmente e, antes dessa implementação, as inclusões eram feitas manualmente, em folhas específicas para cada movimentação e com descrição dos detalhes de modelos, tipos e características dos produtos do chão de fábrica. Ou seja, com ele, esse processo passa a ser feito de forma automatizada e virtual.

Esse sistema é também parte de uma rede de dados que forma o Sistema Público de Escrituração Digital, o SPED Fiscal. Ele serve, portanto, para compor a centralização da gestão fiscal das informações relacionadas aos negócios que se enquadram na categoria como indústrias, atacados ou correspondentes.

Imagem com texto explicativo sobre o que é o bloco k

Qual a importância do Bloco K?

Essa digitalização torna mais prático o acesso da Receita Federal, que passa a realizar um monitoramento assertivo e ágil, podendo estabelecer comparações e cruzamentos, intensificando a legitimidade e a atenuação de possíveis falsificações no campo da indústria. Isso faz com que diferenças significativas entre os números apresentados que não tenham sido previamente esclarecidas possam ser identificadas como sonegação, por exemplo.

Já para o seu negócio, significa uma gestão com informações fidedignas e bem formalizadas, auxiliando no fechamento e acompanhamento dos projetos e ações e alimentando uma inteligência de dados que torne as operações e atividades mais alinhadas à real composição de itens de estoque como insumos, matéria-prima e mais.

Quem deve entregar Bloco K?

Considerando as diretrizes impostas pelos órgãos responsáveis, estão enquadradas as seguintes determinações da obrigação de entrega:

Bloco K simplificadoBloco K completoNão são obrigadas
Empresas de produção de cigarro e bebidaNegócios industriais enquadrados na divisão 23 e categorias 294 e 295 da CNAENegócios que compõem os seguintes CNAES: 01 a 03; 05 a 09 e 33 a 99
Negócios com faturamento de mais de R$ 300.000.000,00Empresas com faturamento que ultrapasse o valor de R$ 300.000.000,00 e estejam elencadas nos demais setores da categoria de 10 a 32 da CNAEMicroempreendedor individual — MEI
Empresas com rendimento acima de R$ 78.000.000,00Empresas que elegem a modalidade do Simples Nacional
Negócios com menos de R$ 78.000.000,00 de faturamento
Negócios equivalentes à indústria
Comércio atacadista nomeado na CNAE* nos códigos 46.2 a 46.9
  • CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas, que determina códigos específicos com base na natureza das transações econômicas exercidas.

Quais itens devem ser informados no Bloco K?

A aplicação do Bloco K deixou etapas ainda mais completas e de melhor visualização para estabelecer análises. Antes, um negócio poderia apenas repassar dados simples relacionados à sua produção e estoque. Hoje, tudo precisa estar bem delimitado e detalhado, permitindo ainda uma evolução significativa nesse processo e na capacidade de gerenciamento da indústria e de seus processos de estoque.

Imagem com texto explicativo sobre itens que devem ser informados no bloco K

Dentre alguns dos pontos que necessariamente precisam estar apontados, estão:

  1. Registro K100 - referente ao intervalo de coleta das informações;
  2. Registro K200 - estoque escriturado. Caso no período final não tenha produtos a declarar, não é necessário enviá-lo;
  3. Registro K230 - relacionado à produção de produtos ou itens em processo de confecção;
  4. Registro K280 - caso tenha sido feita alguma alteração e retificação relacionada a algo que já tenha sido protocolado;
  5. Registro K300 - produções ocorridas via terceirização ou na modalidade conjunta.

Como preparar a minha empresa para integração do Bloco K?

Agora que você está por dentro de alguns aspectos da obrigatoriedade dessa ação, pode compreender o que é necessário para preparar o seu negócio a essa incorporação.

Imagem com texto explicativo sobre como preparar minha empresa para integração do bloco k

1. Conheça e padronize os processos internos

A padronização é essencial para que você tenha um controle efetivo e possa repassar dados como: volume de matéria-prima em estoque, expectativas para eventuais perdas, insumos, itens terceirizados, etc.

2. Recorra a um bom sistema de gestão

Ter uma centralização dos processos de forma integral — abarcando desde os de linha de produção aos de diretoria — o auxilia no momento de fazer uma avaliação precisa e repasses necessários ao Fisco. Aqui, a principal dica fica ainda para a aposta em módulos e softwares que possibilitem o gerenciamento de notas. Com eles, o armazenamento dos documentos fiscais se torna mais prático, otimizando as ações.

3. Aposte no Business Intelligence

A construção de uma análise bem abrangente passa pelo uso das ferramentas certas. Nesse sentido, o Business Intelligence promove a identificação e mineração das referências, transformando-as em estratégias que facilitem na produção dos documentos necessários para o repasse mensal do Bloco K.

E então, o que achou de conhecer mais sobre o tema? Conforme apontamos, é essencial que o seu negócio esteja sempre a par das diretrizes de fiscalizações impostas, mantendo as obrigações e ações organizadas e bem estruturadas, como na produção do Bloco K.

E para continuar por dentro dos principais apontamentos da área, acompanhe o blog da Unimake. Aproveite para já conferir o que são os ciclos operacionais e financeiros — e descubra qual a importância em uma empresa.

Até a próxima!

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